Apelos solidários - enunciação e visibilidade na fala política de vítimas em site de redes sociais Ver ampliado

Apelos solidários - enunciação e visibilidade na fala política de vítimas em site de redes sociais

AutorAngie Gomes Biondi e Ângela Cristina Salgueiro Marques

ISBN: 978-85-8499-075-7

Mais detalhes

R$ 42,00

Apelos solidários - enunciação e visibilidade na fala política de vítimas em site de redes sociais <p class="western" align="justify"><span style="font-family: Garamond, serif;"><span>Os relatos de si disponibilizados </span></span><span style="font-family: Garamond, serif;"><span><em>online, </em></span></span><span style="font-family: Garamond, serif;"><span>através dos muitos </span></span><span style="font-family: Garamond, serif;"><span><em>sites</em></span></span><span style="font-family: Garamond, serif;"><span> de redes sociais, nos revelam que a invisibilidade social relaciona-se menos com a ausência de espaços e temporalidades de acolhimento dos corpos e performances, e mais com a dificuldade de se encontrar uma existência social e comunicacional para sujeitos vulneráveis. Mostrar, revelar, expor o outro em imagens e palavras, o tornaria mesmo visível? Se a visibilidade depende da comunicação direta, intersubjetiva, da leitura e interpretação dos gestos significativos e das narrativas identitárias, a confirmação do valor social implicada neste tipo de interação dificilmente se realiza quando os retratados não estabelecem, com seus leitores virtuais, uma relação potente de troca e solidariedade. A potência política, ética, estética e normativa da noção de solidariedade, quando associada à produção de relatos de vítimas </span></span><span style="font-family: Garamond, serif;"><span><em>online</em></span></span><span style="font-family: Garamond, serif;"><span>, nos permite identificar as operações que constituem os regimes de visibilidade capazes de regular e constranger o “aparecer” dos sujeitos, além de assegurar uma distância entre a “vítima” e o “espectador”, de modo a evitar um contínuo confuso no qual se perde toda a probabilidade de alteridade, de diferença e de hospitalidade. </span></span></p> <p class="western" align="justify"><span style="font-family: Garamond, serif;"><span><strong>Sumário</strong></span></span></p> <p class="western" align="justify"> </p> <p class="western"><span style="color: #221e1f;"><span style="font-family: 'Adobe Caslon Pro Bold', 'Adobe Caslon Pro Bold', serif;"><span><strong>1 – SOLIDARIEDADE: NOÇÃO E FORMA </strong></span></span></span></p> <p class="western"><span style="color: #221e1f;"><span style="font-family: 'Adobe Caslon Pro', 'Adobe Caslon Pro', serif;">1.1 Um conceito em movimentos</span></span></p> <p class="western"><span style="color: #221e1f;"><span style="font-family: 'Adobe Caslon Pro', 'Adobe Caslon Pro', serif;">1.1.1 Do consenso normativo à categoria discursiva</span></span></p> <p class="western"><span style="color: #221e1f;"><span style="font-family: 'Adobe Caslon Pro', 'Adobe Caslon Pro', serif;">1.2 A rede e os dispositivos </span></span></p> <p class="western"><span style="color: #221e1f;"><span style="font-family: 'Adobe Caslon Pro', 'Adobe Caslon Pro', serif;">1.2.1 Dispositivos de visibilidade em enunciação de vítimas</span></span></p> <p class="western"><span style="color: #221e1f;"><span style="font-family: 'Adobe Caslon Pro', 'Adobe Caslon Pro', serif;">1.3 A construção de uma abordagem metodológica qualitativa: aproximações com a etnografia virtual</span></span></p> <p class="western"><span style="color: #221e1f;"><span style="font-family: 'Adobe Caslon Pro', 'Adobe Caslon Pro', serif;">1.3.1 A delimitação de um campo de pesquisa em rede</span></span></p> <p class="western"><span style="color: #221e1f;"><span style="font-family: 'Adobe Caslon Pro', 'Adobe Caslon Pro', serif;">1.3.2 Coleta e sistematização de dados</span></span></p> <p class="western"><span style="color: #221e1f;"><span style="font-family: 'Adobe Caslon Pro', 'Adobe Caslon Pro', serif;">1.3.3 A seleção de casos</span></span></p> <p class="western"><span style="color: #221e1f;"><span style="font-family: 'Adobe Caslon Pro', 'Adobe Caslon Pro', serif;">1.3.4 Os relatos-postagens como dados de análise qualitativa</span></span></p> <p class="western"><span style="color: #221e1f;"><span style="font-family: 'Adobe Caslon Pro', 'Adobe Caslon Pro', serif;">1.3.5 Os casos em análise</span></span></p> <p class="western"><span style="color: #221e1f;"><span style="font-family: 'Adobe Caslon Pro Bold', 'Adobe Caslon Pro Bold', serif;"><span><strong>2 – AGENTES SOLIDÁRIOS </strong></span></span></span></p> <p class="western"><span style="color: #221e1f;"><span style="font-family: 'Adobe Caslon Pro', 'Adobe Caslon Pro', serif;">2.1 A construção enunciativa da vítima</span></span></p> <p class="western"><span style="color: #221e1f;"><span style="font-family: 'Adobe Caslon Pro', 'Adobe Caslon Pro', serif;">2.1.1 Relatos de si e a produção da fala política da vítima</span></span></p> <p class="western"><span style="color: #221e1f;"><span style="font-family: 'Adobe Caslon Pro', 'Adobe Caslon Pro', serif;">2.2 O outro possível de uma vítima</span></span></p> <p class="western"><span style="color: #221e1f;"><span style="font-family: 'Adobe Caslon Pro Bold', 'Adobe Caslon Pro Bold', serif;"><span><strong>3 – APELOS SOLIDÁRIOS </strong></span></span></span></p> <p class="western"><span style="color: #221e1f;"><span style="font-family: 'Adobe Caslon Pro', 'Adobe Caslon Pro', serif;">3.1 As causas e os casos</span></span></p> <p class="western"><span style="color: #221e1f;"><span style="font-family: 'Adobe Caslon Pro', 'Adobe Caslon Pro', serif;">3.2 Relatos-postagens de doenças: o apelo como clamor</span></span></p> <p class="western"><span style="color: #221e1f;"><span style="font-family: 'Adobe Caslon Pro', 'Adobe Caslon Pro', serif;">3.2.1 O dom, a solidariedade e o reconhecimento de quem atende ao clamor ético do rosto</span></span></p> <p class="western"><span style="color: #221e1f;"><span style="font-family: 'Adobe Caslon Pro', 'Adobe Caslon Pro', serif;">3.3 Relatos-postagens de violências: o apelo como reivindicação</span></span></p> <p class="western"><span style="color: #221e1f;"><span style="font-family: 'Adobe Caslon Pro', 'Adobe Caslon Pro', serif;"><span><strong>4 – O COMUM DA DOR: DA SOLIDARIEDADE EM REDES </strong></span></span></span></p> <p class="western"><span style="color: #221e1f;"><span style="font-family: 'Adobe Caslon Pro', 'Adobe Caslon Pro', serif;">4.1 A configuração do sujeito político nos relatos-postagem</span></span></p> <p class="western"><span style="color: #221e1f;"><span style="font-family: 'Adobe Caslon Pro', 'Adobe Caslon Pro', serif;">CONSIDERAÇÕES FINAIS</span></span></p> <p class="western"> </p>
R$ 33,60

Os relatos de si disponibilizados online, através dos muitos sites de redes sociais, nos revelam que a invisibilidade social relaciona-se menos com a ausência de espaços e temporalidades de acolhimento dos corpos e performances, e mais com a dificuldade de se encontrar uma existência social e comunicacional para sujeitos vulneráveis. Mostrar, revelar, expor o outro em imagens e palavras, o tornaria mesmo visível? Se a visibilidade depende da comunicação direta, intersubjetiva, da leitura e interpretação dos gestos significativos e das narrativas identitárias, a confirmação do valor social implicada neste tipo de interação dificilmente se realiza quando os retratados não estabelecem, com seus leitores virtuais, uma relação potente de troca e solidariedade. A potência política, ética, estética e normativa da noção de solidariedade, quando associada à produção de relatos de vítimas online, nos permite identificar as operações que constituem os regimes de visibilidade capazes de regular e constranger o “aparecer” dos sujeitos, além de assegurar uma distância entre a “vítima” e o “espectador”, de modo a evitar um contínuo confuso no qual se perde toda a probabilidade de alteridade, de diferença e de hospitalidade. 

Sumário

 

1 – SOLIDARIEDADE: NOÇÃO E FORMA

1.1 Um conceito em movimentos

1.1.1 Do consenso normativo à categoria discursiva

1.2 A rede e os dispositivos

1.2.1 Dispositivos de visibilidade em enunciação de vítimas

1.3 A construção de uma abordagem metodológica qualitativa: aproximações com a etnografia virtual

1.3.1 A delimitação de um campo de pesquisa em rede

1.3.2 Coleta e sistematização de dados

1.3.3 A seleção de casos

1.3.4 Os relatos-postagens como dados de análise qualitativa

1.3.5 Os casos em análise

2 – AGENTES SOLIDÁRIOS

2.1 A construção enunciativa da vítima

2.1.1 Relatos de si e a produção da fala política da vítima

2.2 O outro possível de uma vítima

3 – APELOS SOLIDÁRIOS

3.1 As causas e os casos

3.2 Relatos-postagens de doenças: o apelo como clamor

3.2.1 O dom, a solidariedade e o reconhecimento de quem atende ao clamor ético do rosto

3.3 Relatos-postagens de violências: o apelo como reivindicação

4 – O COMUM DA DOR: DA SOLIDARIEDADE EM REDES

4.1 A configuração do sujeito político nos relatos-postagem

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Fale conosco

           Não encontrou o produto           desejado, envie-nos um           e-mail.

Telefone:11-2365-0744

Enviar e-mail

Newsletter

PayPal